Nas aulas experimentais do dia 27/09/13, a nossa turma
realizou, em grupos distintos, três experiências baseadas na separação e
purificação de misturas.
1.
Separação de uma mistura heterogénea líquido-sólido
( água e terra ) por uma filtração a pressão reduzida. Esta é mais rápida do
que a filtração por gravidade, visto que é utilizado uma bomba de vácuo que
acelera o processo, criando vácuo e ajudando na filtração. O filtrado é vertido
para outro recipiente.
2.
A)
Separação de uma mistura heterogénea sólido-líquido ( areia e água
salgada – solução de solvente água e soluto cloreto de sódio ) por uma
filtração por gravidade. Utilizando um funil e papel de filtro, o líquido foi
escorrendo pelo papel, ficando o sólido retido no mesmo.
B) Separação da
mistura homogénea líquido-sólido/solução ( água e cloreto de sódio ) por
cristalização. Aqui, colocamos a mistura na estufa ( a 55º ), numa caixa de
petri. Assim, a água foi evaporando, ficando apenas os cristais de cloreto de
sódio.
Tanto no A como no B foi usada uma balança, antes da
experiência , para medir as quantidades a utilizar e no final para determinar a
quantidade de soluto que conseguimos recuperar
( m = 2,50g; r= 2,50/4 x 100 = 62,5 % ).
3.
Separação de uma mistura heterogénea
líquido-líquido ( água e azeite ) por decantação líquido-líquido. Aqui
utilizamos um suporte universal, uma noz e um funil de decantação. O líquido
mais denso depositou-se no fundo do funil,
ficando o outro acima dele, já que os mesmos são líquidos imiscíveis.
Assim, o líquido mais denso vai escorrendo através da válvula do funil, que é
fechada quando o mesmo já transitou completamente para outro recipiente,
retendo-se, assim, o líquido decantado.
Nas aulas experimentais do dia
4/10/13, elaboramos mais outras duas experiências baseadas no mesmo tema que as
anteriores.
4.
Separação de uma mistura homogénia
sólido-líquido/solução ( água e sulfato de cobre ) por cristalização. O processo
é o mesmo que o já referido no tópico 2-B. No princípio, utilizou-se um balão
volumétrico, para medir o volume de solução e a balança, para pesar a solução e
o soluto cristalizado no final.
5.
Separação de uma mistura homogénea líquido-líquido
( água destilada e e alcoól etílico ) por destilação fracionada. Foi necessário uma montagem complexa do
equipamento, para a realização deste processo de separação de dois líquidos
voláteis, com pontos de ebulição próximos.
O
aquecimento da solução no balão, provocou a evaporização de ambos os líquidos,
sendo o de menor ponto de ebulição ( o mais volátil, neste caso, o álcool ) o
primeiro a evaporar. Com isto, ele percorre a coluna de fracionamento, onde as
“bolinhas” da mesma vão impedir que as partículas de água sejam arrastadas com
o outro líquido, condensando-as de novo. Ao chegar ao condensador, o álcool depara-se com uma descida de
temperatura, visto que á volta das parades do condensador circula água fria. Ao
entrar em contato com essas paredes frias, o vapor condensa, retornando ao
estado líquido. Após algum tempo, todo o destilado ( álcool ) será retido e
sobrará a outra substância no balão de vidro.O termómetro serve para manter uma temperatura
constante e relacioná-la com os pontos de ebulição das substâncias em questão.
CONCLUSÃO: Com estas aulas, pudemos comprovar que todas
as misturas podem ser separadas nas suas substâncias constituintes, por vários
processos de purificação, uns mais complexos que outros.